Na última quinta-feira (16) em entrevista a reportagem do portal editoraguiamais, o prefeito Padre Eraldo (PSD) falou sobre a implantação da taxa de iluminação pública e, disse que a população da cidade não o elegeu para ser irresponsável, e sim para governar o município com responsabilidade e decência, afirmando que uma de suas atribuições é zelar pelo bem público, cuidando das políticas públicas do município.

“A população de Delmiro não me elegeu para eu ser irresponsável, e sim para eu governar o município com responsabilidade e decência. Uma de minhas atribuições é zelar pelo bem público, cuidando das políticas públicas do município”. Disse Eraldo.

Eraldo disse ainda que a prefeitura tem um débito de quase R$ 11 milhões com a Eletrobras, deixado por não sabe quem para o município, e teve que pagar cerca de R$ 700 mil de repactuação com a companhia energética para poder deixar a prefeitura em condições de receber emendas federais.

Além, disso Eraldo informou que está tirando da população atualmente R$ 300 mil por mês para pagar a taxa de iluminação pública que segundo o mesmo se encontra precária, inclusive sem poder repor o parque luminário da cidade.

Dos 102 municípios do Estado, Eraldo destacou que Delmiro está entre os três que não cobram a taxa de iluminação pública, correndo o risco do mesmo como prefeito da cidade ser penalizado na Lei de responsabilidade fiscal, por isso a população tem que entender que se faz necessário a instalação de cobrança da taxa de iluminação, sendo que 7 mil pessoas que consomem menos que 50kw/mês serão isentados de pagar a taxa que custará entorno de R$ 8,00 a 20,00 ao mês por residência.

Com isso o prefeito disse que pretende igualar as despesas com a receita, para não ter que tirar essa despesa da saúde e poder fazer com que a cidade avance.

Para finalizar, Eraldo disse não saber por que não foi implantada antes a taxa de iluminação pública, já que é Lei e, faz parte de sua responsabilidade cuidar da iluminação pública da cidade, e, uma das maneiras é criar a taxa de iluminação pública, que não foi ele quem fez, mas que tem que ser cobrada.