Pelo menos em Alagoas, essa preocupação dos petistas inexiste.
O MDB local é comandado pelos Calheiros, que tem em seus quadros como filiados os controladores do PSD, Marcelo Victor e Paulo Dantas, respectivamente presidente da Assembleia Legislativa e governador de Alagoas.
No plano nacional, porém, a estratégia é evitar um apoio formal das duas siglas à direita.
O principal exemplo é São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes (MDB) é ligado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem em seu secretariado o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
É justamente essa ala paulista, forte e influente dentro das duas legendas, que defende a candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República.
O presidente Lula (PT) já começou, inclusive, a mapear quais ocupantes do segundo escalão do governo devem apoiá-lo em 2026, apesar de já contar com o apoio formal dos ministros do centrão.
A estratégia do Palácio do Planalto é aproveitar as indefinições no campo da direita para ampliar o número de simpatizantes dentro dos partidos de centro, por meio de acordos regionais e da montagem de palanques estaduais.
Lula, para alguns aliados, é uma raposa política. Outros preferem classificá-lo como uma ‘serpente’ experiente no jogo do poder.










